Papa Leão faz apelo por justiça social e unidade na Igreja em missa inaugural no Vaticano

Na manhã deste domingo, 5 de maio, Leão IV realizou a sua missa de inicio do pontificado.

O Papa Leão XIV, primeiro pontífice nascido nas Américas, fez um forte apelo contra a exploração dos pobres e defendeu a unidade dentro da Igreja Católica durante sua missa inaugural neste domingo (data fictícia), na Praça de São Pedro, no Vaticano. O evento reuniu cerca de 100 mil fiéis, além de chefes de Estado, líderes religiosos e representantes de mais de 150 países.

A cerimônia, marcada por simbolismo e entusiasmo popular, sinalizou o início de um novo capítulo para a Igreja. Ao chegar em seu papamóvel, Leão foi saudado com aplausos e cânticos de “Viva il Papa”, enquanto percorria a praça. Em determinado momento, parou o veículo para beijar uma criança, gesto que emocionou a multidão.

Um novo rumo para a Igreja

Durante a homilia, o novo pontífice destacou que não há espaço na Igreja para “propaganda religiosa” nem para “jogos de poder”, em uma possível referência às tensões internas entre alas conservadoras e reformistas. Leão defendeu uma Igreja mais coesa e centrada na fé, chamando os católicos à união em tempos de polarização global e religiosa.

“O mundo marginaliza os pobres e esgota os recursos da Terra em nome do lucro”, afirmou o Papa. “A Igreja deve ser um farol de esperança, não uma arena de disputas ideológicas.”

Presença de líderes mundiais

A missa também foi marcada pela presença de figuras políticas de destaque. Estiveram presentes o vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, e o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, além do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, com quem Leão XIV teve um encontro privado após a celebração.

A presidente do Peru, Dina Boluarte, também participou da cerimônia, país onde o novo papa atuou por décadas como missionário e bispo antes de chegar ao Vaticano.

Pontificado com raízes latino-americanas

Leão XIV sucede o Papa Francisco e representa uma continuidade do vínculo crescente entre o Vaticano e a América Latina. Sua escolha é vista como um reflexo da importância estratégica da região para o futuro da Igreja, tanto em número de fiéis quanto em desafios sociais.

Com forte atuação pastoral entre comunidades carentes e indígenas, Leão carrega consigo a expectativa de um papado voltado à justiça social, à proteção do meio ambiente e à inclusão dentro da própria Igreja.